Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

UOL é finalista de Prêmio Vladimir Herzog, de direitos humanos

Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Do UOL, em São Paulo

05/10/2022 10h04Atualizada em 05/10/2022 10h05

A reportagem "Mortes invisíveis", do núcleo investigativo do UOL, é finalista na categoria multimídia da 44ª edição do Prêmio Vladimir Herzog, focado em direitos humanos.

A reportagem foi escrita por Amanda Rossi, Saulo Pereira Guimarães e José Dacau, com edição de Flávio Costa, Lúcia Valentim Rodrigues e Olívia Fraga, artes de Yasmin Ayumi, direção de arte de Gisele Pungan e René Cardillo e filmagens de Douglas Lambert.

Levantamento mostrou que 201 corpos foram encontrados em valas clandestinas nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, desde 2016. Desse total, apenas 67 cadáveres receberam identificação. O número pode ser ainda maior, já que o Disque-Denúncia registrou 320 relatos sobre "cemitérios clandestinos" só no estado do Rio de Janeiro.

A investigação de quatro meses também revelou que há hoje 26 mil restos mortais não identificados no Brasil. Ossadas, arcadas dentárias e outras amostras compõem esse acervo que, devido à escassez de recursos e de pessoal qualificado, não teve sua origem esclarecida. O esforço de reportagem fez o Senado Federal cobrar explicações das autoridades.

Ao todo, concorreram 528 produções avaliadas em sete categorias: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídía e Livro-reportagem.

A escolha dos vencedores será feita por representantes das entidades que compõem a comissão organizadora no dia 13 de outubro em São Paulo. A sessão será transmitida ao vivo pelo YouTube da instituição. A entrega será no dia 25 no Tucarena, também em São Paulo, com transmissão pela TV PUC.

O Prêmio Vladimir Herzog é promovido pela Associação Brasileira de Imprensa, pela Federação Nacional dos Jornalistas, pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, pela Sociedade Brasileira dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação, pela ECA (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo), pela Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, pela Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, pela Conectas Direitos Humanos, pelo Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); pela OAB-SP, pela Periferia em Movimento e pelo Instituto Vladimir Herzog.