Dólar apresenta queda de 0,87% nesta terça-feira; Bolsa está em alta
O dólar comercial registra queda na tarde desta terça-feira (1). Às 16h46 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era negociada por R$ 5,12, com desvalorização de 0,87%.
Nesta manhã, investidores monitoram com cautela a paralisação de rodovias no país e aguardam uma possível fala do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no segundo turno por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito para um terceiro mandato.
Na segunda-feira (31), após o resultado do segundo turno, o dólar comercial caiu 2,54% e foi vendido vendido a R$ 5,16. Essa foi a maior depreciação percentual diária desde o último dia 3 (-4,03%) e cotação mais baixa para encerramento desde o dia 21 passado.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ibovespa em alta. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), mantém a tendência no nesta terça, com valorização de 1,22%, atingindo 117.457,38 pontos às 16h32 (horário de Brasília).
O índice fechou a segunda-feira com valorização de 1,31%, a 116.579,28 pontos.
Na visão do especialista em renda variável da Blue3 Rafael Germano, parte relevante do desempenho do Ibovespa nesta sessão reflete sinais de que a China estaria planejando uma reabertura das rígidas restrições contra a covid-19, o que favorece as perspectivas de crescimento para o mundo e beneficia commodities.
Além disso, acrescentou, há decisão de juros do Banco Central dos Estados Unidos nesta quarta-feira (2) e no mercado já existem expectativas de que o Federal Reserve possa desacelerar o ritmo de alta.
No Brasil, agentes financeiros seguem no aguardo dos primeiros relatos do PT sobre a equipe do novo governo e detalhamento de suas políticas, com nomes para cargos relevantes já sendo ventilados no mercado. Há previsão de que a equipe de transição seja anunciada ainda nesta terça-feira.
Como foi o primeiro dia após vitória de Lula. O primeiro pregão após a vitória do ex-presidente Lula no domingo (30), o dia foi de sobe e desce, tanto para a Bolsa quanto para o dólar, e marcado por incertezas
Caminhoneiros bolsonaristas fecharam diversas rodovias em 14 estados e no Distrito após a derrota do presidente Jair Bolsonaro no segundo turno. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) afirmou que 100 bloqueios chegaram a ser registrados nas estradas federais e que acionou a AGU (Advocacia-Geral da União) para conseguir liberar as vias.
Para Rodrigo Cohen, analista de investimentos e cofundador da Escola de Investimentos, o mercado não considerou que a eleição de Lula tenha sido negativa ou um fracasso.
Já a Toro Investimentos diz olhar o mercado com cautela. "Precisamos ponderar como será a transição de governo, e se haverá cooperação por parte da atual equipe", diz em relatório.
Segundo analistas, o cenário deve ser de instabilidade deve continuar tanto para a Bolsa quanto para o dólar norte-americano.
*Com informações da Reuters
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