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Governo descarta volta de pagamento do 13º do Bolsa Família

Letícia Bartholo e Lilian Rahal, secretárias do Ministério de Desenvolvimento Social - Letícia Casado / UOL
Letícia Bartholo e Lilian Rahal, secretárias do Ministério de Desenvolvimento Social Imagem: Letícia Casado / UOL

Do UOL, em Brasília

03/03/2023 17h50Atualizada em 03/03/2023 18h06

O governo federal descartou nesta sexta-feira (3) a a possibilidade de voltar a pagar um 13º do Bolsa Família.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social também informou que os valores do programa serão reajustados a cada dois anos.

Letícia Bartholo, secretária de avaliação de gestão da informação e Cadastro Único, disse que não há previsão de retomar o pagamento de uma parcela extra, que foi paga apenas em uma ocasião, em 2019. Ela acrescentou que e o valor benefício é hoje maior do que era antes.

O Bolsa Família é um programa de assistência, de complemento de renda, não se adequa à vinculação de um 13º salário. Tem agora um pagamento per capita superior. Não há previsão de pagamento de 13º porque o desenho proposto se adequa melhor.
Letícia Bartholo

A parcela extra foi paga somente em 2019, na gestão Jair Bolsonaro.

O Bolsa Família foi remodelado e relançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Veja aqui o que mudou.

O governo deve gastar R$ 14,5 bilhões para pagar o Bolsa Família a cerca de 20,9 milhões de famílias no mês de março. Nesta sexta, o ministro Wellington Dias e os secretários da pasta esclareceram pontos relativos às mudanças do programa de transferência de renda.

O governo criou um cronograma e regras para revisão cadastral. As famílias com registros cadastrais desatualizados serão convocadas para o processo de revisão e averiguação. Após a convocação, os beneficiários terão dois meses para prestar as informações.

Os beneficiários que estiverem com cadastro desatualizado há mais de dois anos devem revisar os dados de registro para evitar o bloqueio do pagamento. Entenda aqui.