Quem é o executivo contratado para tirar a Tok&Stok da crise?
Roberto Szachnowicz, ex-presidente da Etna, assumiu recentemente o posto de CEO da Tok&Stok. Ele tem como missão reverter a crise na empresa, que está fechando lojas pelo Brasil e tem uma dívida de R$ 600 milhões -um dos credores da empresa chegou a pedir na Justiça a falência da Tok&Stok.
Ex-concorrente
Roberto Szachnowicz assumiu a presidência da Etna, ex-concorrente da Tok&Stok, em 2019. Ele permaneceu no comando da empresa até março de 2022, quando a marca anunciou o encerramento de suas atividades.
A concorrência com a Tok&Stok, inclusive, foi um dos motivos para que os sócios da Etna desistissem do negócio. Antes de fechar as portas, a Etna chegou a ser oferecida a grupos de investidores, mas ninguém se interessou em comprar a empresa.
O executivo assumiu como CEO da Tok&Stok em 19 de abril deste ano. Ele substituiu Ghislaine Dubrule, sócia-fundadora da companhia, que passou a atuar como gestora executiva da empresa.
Szachnowicz tem como tarefa reestruturar a parte operacional e financeira da empresa. Procurada pelo UOL por e-mail e telefone, a Tok&Stok disse que não vai se pronunciar sobre a contratação do executivo.
Experiência empresarial
Roberto Szachnowicz se formou em engenharia de produção pela USP em 1990. Entre 1995 e 1996, se especializou em administração de empresas pela Insead, escola francesa conhecida por ter o melhor MBA do mundo.
Após o MBA, Szachnowicz comandou empresas de diversos setores. Entre as empresas dirigidas pelo executivo estão a Fortbras (do segmento de autopeças), Satipel (painéis de madeira) e Duratex (produtos para a construção civil).
Entre 2014 e 2021, o executivo participou do Conselho Consultivo da multinacional francesa Elis Brasil. A empresa é uma das maiores em serviços de lavagem industrial.
Crise na Tok&Stok
Em fevereiro deste ano, os problemas da Tok&Stok se agravaram. A Tok&Stok foi alvo de uma ação de despejo por causa do atraso no pagamento do aluguel de janeiro de um imóvel em Extrema (MG), onde tem um centro de distribuição. A empresa pagou a dívida em juízo e a ação foi encerrada.
Pouco após a ação de despejo, a rede de móveis contratou a consultoria Alvarez & Marsal. Esse grupo é especializado em reestruturação financeira (e também está envolvido no processo de recuperação judicial das Americanas).
Em abril, a empresa começou a fechar lojas para reduzir custos. Antes de os problemas se tornarem públicos, a Tok&Stok contava 67 lojas em 21 estados e no Distrito Federal. Segundo apuração do UOL, a rede de móveis deve fechar 17 unidades, encerrando 2023 com 50 lojas.
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