Dino: PF vai investigar suspeita de fraude em auxílios pagos por Bolsonaro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que a Polícia Federal vai investigar os indícios fraudes nos pagamentos de auxílios feitos pela gestão Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
O que aconteceu:
Dino disse que enviou à PF relatórios para que sejam apurados os responsáveis por pagamentos indevidos no auxílio fornecido por Bolsonaro a caminhoneiros e taxistas às vésperas das eleições. O anúncio foi feito no Twitter.
As inconsistências nos pagamentos foram identificadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) — a fraude seria de pelo menos R$ 1,97 bilhão.
Auditoria da CGU apontou os seguintes indícios de pagamentos indevidos: R$ 1,39 bilhão para taxistas, o equivalente a 78% dos beneficiários atendidos pelo programa; R$ 582,8 milhões pagos indevidamente a caminhoneiros, o que corresponde a 27,32% dos beneficiários atendidos.
Segundo o órgão, em ambos os casos foram pagos auxílio para pessoas que não estabeleciam os critérios mínimos exigidos para serem atendidos pelos programas do governo. Entre as irregularidades, constam CPF irregular, pessoas que moram fora do Brasil, motorista sem habilitação para dirigir e até gente morta.
Auditoria ainda mostrou que o pagamento pode ter sido feito sem que o beneficiário tivesse solicitado. Também apontou que as bases de dados usadas para conceder o benefício eram frágeis.
Auxílios foram criados em julho do ano passado, às vésperas da eleição presidencial, por uma emenda que decretou estado de emergência por causa da alta no preço dos combustíveis. Os motoristas receberam até seis parcelas, que podiam chegar a R$ 1.000 cada. Os benefícios foram extintos em dezembro de 2022.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.