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Salário mínimo em maio deveria ter sido de R$ 6.652,09, segundo Dieese

Valor é baseado no preço de alimentos básicos e determinação constitucional, que salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia e outras necessidades - Getty Images/iStockphoto
Valor é baseado no preço de alimentos básicos e determinação constitucional, que salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia e outras necessidades Imagem: Getty Images/iStockphoto

Do UOL, em São Paulo

06/06/2023 12h17Atualizada em 06/06/2023 12h27

O salário mínimo para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas em maio deveria ter sido de R$ 6.652,09, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado hoje.

O que aconteceu:

Valor é equivalente a 5,04 vezes o salário mínimo atual, de R$ 1.320. Houve ligeira queda em relação a maio do ano passado, quando o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.535,40 — 5,40 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.212.

Para fazer a conta, o Dieese considera o preço de alimentos básicos em 17 capitais brasileiras e a Constituição, que diz que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O preço da cesta básica caiu em 11 das 17 capitais pesquisadas. São elas: São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Campo Grande, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Natal, João Pessoa e Aracaju (veja a lista completa abaixo).

Para comprar uma cesta básica, o trabalhador que ganha um salário mínimo deve trabalhar, em média, 113 horas e 19 minutos. Esse tempo caiu em relação ao mesmo mês em 2022, quando a jornada média foi de 120 horas e 52 minutos.

Preço do óleo de soja baixou em todas as capitais, segundo o levantamento. A carne bovina de primeira também caiu em 14 das 17 cidades.

Já o açúcar refinado subiu em 14 das 17 capitais. O Dieese atribuiu a alta às chuvas, que dificultaram o transporte da cana no mês.

Veja a variação e o preço da cesta básica em 17 capitais brasileiras em maio:

São Paulo: R$ 791,82 (-0,36% em relação ao mês anterior)

Porto Alegre: R$ 781,56 (-0,25%)

Florianópolis: R$ 765,13 (-0,55%)

Rio de Janeiro: R$ 749,76 (-0,13%)

Campo Grande: R$ 724,09 (-1,85%)

Vitória: R$ 706,06 (+0,31%)

Goiânia: R$ 704,89 (-0,01%)

Curitiba: R$ 703,83 (+1,41%)

Brasília: R$ 703,43 (-1,9%)

Fortaleza: R$ 672,66 (0,43%)

Belém: R$ 669,80 (+1,37%)

Belo Horizonte: R$ 666,82 (-0,32%)

Natal: R$ 602,16 (-0,62%)

Salvador: R$ 594,32 (+1,42%)

Recife: R$ 587,13 (-0,84%)

João Pessoa: R$ 580,95 (-0,76%)

Aracaju: R$ 553,76 (-0,02%)