Topo

Aluguel residencial sobe o triplo da inflação e avança 9,24% no 1º semestre

O aumento do aluguel foi três vezes maior do que a inflação em todas as capitais monitoradas Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

18/07/2023 00h01

O preço médio de aluguel de apartamentos residenciais aumentou 9,24% no primeiro semestre e subiu o triplo da inflação do período, segundo dados do índice FipeZAP+.

O que aconteceu

Em seis meses, a alta no preço de locação foi superior à inflação medida pelo IPCA, que foi de 2,87%. Goiânia teve o maior aumento no aluguel residencial entre as 11 capitais monitoradas: 24,03%. Florianópolis aparece logo atrás, com 23,72%, seguida por Fortaleza (13,56%).

O aumento de preços foi maior em apartamentos com um só quarto. Na primeira metade do ano, o incremento foi de 10,38%, enquanto a escalada em unidades de quatro mais dormitórios foi de 5,05%. "Quando comparamos as trajetórias dos preços abertos por categoria de dormitório, ainda vemos que desde fevereiro de 2020 (pré pandemia) o preço por metro quadrado de locação de 1 dormitório foi o que menos aumentou", diz o economista do DataZAP+ Pedro Tenório.

O índice acompanha os preços de anúncios de locação em 25 cidades do Brasil. O FipeZAP+ leva em conta somente os anúncios para aluguéis de apartamentos divulgados na internet, ou seja, o preço final do contrato pode variar para baixo ou para cima. O índice é elaborado em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Barueri (SP) é a cidade com preço mais caro. Em junho, o preço do metro quadrado no município ficou em R$ 53,14. Logo atrás estão São Paulo e Florianópolis, com R$ 48,92, e R$ 48,26, respectivamente. A média nacional em junho foi de R$ 40,03.

Confira abaixo os principais destaques da pesquisa:

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Aluguel residencial sobe o triplo da inflação e avança 9,24% no 1º semestre - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Economia