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Fiscais rebatem bancada evangélica sobre isenção: Preocupação desnecessária

Superintendência da Receita Federal, em Brasília Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

19/01/2024 11h38

O Sindifisco (Sindicato de Auditores Fiscais da Receita Federal) rebateu a nota da bancada evangélica, e disse que os parlamentares não precisam se preocupar com a medida que suspendeu isenção fiscal a pastores e líderes religiosos.

O que aconteceu

Sindifisco disse que preocupação da bancada evangélica é desnecessária. "Os auditores-fiscais não têm sua atuação pautada por humores ou interpretações particulares", escreveram em comunicado, acrescentando que agem de maneira impessoal e com base em princípios republicanos.

Grupo de auditores da receita disse ainda que a suspensão da medida foi correta. Para eles, a renúncia fiscal "invadiu competência do Congresso Nacional" ao expandir as hipóteses de isenção de impostos.

O comunicado do sindicato responde a uma nota da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, que disse ontem que a revogação era uma "falácia", e que ministros de qualquer culto ficariam "à mercê da interpretação particular e do humor dos auditores da Fazenda".

Receita Federal suspendeu medida que renunciava a impostos sobre os salários de pastores e líderes religiosos na última quarta-feira (17). O ato foi publicado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em julho de 2022, às vésperas das eleições.

Deputados da bancada evangélica foram às redes sociais expressar desconforto com a anulação. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), por exemplo, publicou um vídeo, dizendo que a medida seria um meio para o governo Lula (PT) chantagear os líderes evangélicos e manchar a reputação de Bolsonaro.

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