Topo

1ª Turma do STF forma maioria para negar vínculo entre entregador e empresa

Acompanharam o relator os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

19/02/2024 15h35Atualizada em 19/02/2024 15h37

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para manter a decisão do ministro Cristiano Zanin que cassou, em novembro do ano passado, determinação do TST (Tribunal Superior do Trabalho) e negou vínculo entre entregador e a empresa Rappi.

O que aconteceu

Acompanharam o relator os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia.

Ainda falta o voto do ministro Luiz Fux. O julgamento deve ser concluído até esta terça-feira (20).

Com isso, há três votos para negar o vínculo entre entregador e empresa. Uma cadeira na 1ª Turma está vaga desde o ano passado, quando o ministro Dias Toffoli deixou o colegiado para substituir Ricardo Lewandowski na 2ª Turma, por causa de sua aposentadoria.

Na decisão, Zanin ressaltou que o TST "afrontou decisões vinculantes do Supremo Tribunal Federal". "O STF, com fundamento nos princípios constitucionais da livre iniciativa e da livre concorrência, entendeu ser possível a terceirização de qualquer atividade econômica, ficando superada a distinção estabelecida entre atividade-fim e atividade-meio firmada pela jurisprudência trabalhista".

Após destacar diversos trechos referentes a outras decisões sobre casos semelhantes, o ministro diz que o TST "desconsiderou os aspectos jurídicos relacionados à questão". "Em especial os precedentes do Supremo Tribunal Federal que consagram a liberdade econômica e de organização das atividades produtivas".

O UOL tenta contato com o Rappi. Caso haja resposta, o texto será atualizado.

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

1ª Turma do STF forma maioria para negar vínculo entre entregador e empresa - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Economia