Bolsa fecha em queda e dólar tem leve baixa de olho em Brasília
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A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em baixa, mas quase estável, nesta segunda-feira (25), depois do dólar terminar o dia em leve queda Os investidores estão de olho no Palácio do Planalto. O mercado esperava que o pacote de corte de gastos fosse divulgado entre hoje e amanhã, terça-feira (26). Mas já se especula que o anúncio poderá ficar para a quarta-feira (27). Enquanto nenhuma novidade é divulgada, o mercado vai andando praticamente de lado.
Além disso, a semana que se inicia hoje deve ter bem menos movimento, uma vez que é mais curta nos Estados Unidos. Na quinta-feira (28), é feriado americano e na sexta-feira (29), os mercados funcionam por lá só até 15h (horário de Brasília). Como mais da metade do movimento da Bolsa é externo, o volume cai bastante.
O que aconteceu
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em ligeira queda de 0,07%. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, marcava 129.036 pontos.
O dólar comercial teve leve queda de 0,14%, vendido a R$ 5,806. O turismo foi vendido com desvalorização de 0,25%, para R$ 6,026.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão reunidos desde a manhã. Para definir os últimos detalhes dos cortes de gastos para o cumprimento das metas do arcabouço fiscal em 2025 e 2026, além de Lula e Haddad, participaram do encontro o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
Por volta de 16h35, nova reunião com o presidente e mais 11 ministros foi iniciada. Está prevista a presença dos ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária); Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde); Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), e Paulo Pimenta (Comunicação Social) - além de Haddad. Também é esperada a participação da secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), Elisa Vieira Leonel.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apesar de previsto na agenda, está no momento na sede da pasta com o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Caso Carrefour
A suspensão de fornecimento de carne de frigoríficos brasileiros à rede Carrefour no Brasil fez ações da concorrência subirem. A rede de "atacarejo" Assaí (ASAI3) - rival do Atacadão - avançava no momento para R$ 7,54, com alta de 4,72%. O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que concorre com o Carrefour (CRFB3), subia 3,32%, para R$ 2,80. Os dados são preliminares.
A decisão de suspender o fornecimento aconteceu depois que Alexandre Bompard, presidente do Carrefour, disse, na semana passada, que não iria mais comprar carne do Mercosul para atender a demanda dos agricultores franceses. No Brasil, o Carrefour é dono do Atacadão e do Sam's Club, além da rede com o mesmo nome da empresa. "Essas ações sobem refletindo um possível ganho de venda de carne bovina caso haja dificuldade de abastecimento no Carrefour", diz Rodrigo Cohen, analista de investimentos e cofundador da Escola de Investimentos.
Com Agência Estado
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