Dólar e Bolsa têm pouca variação à espera de avanço do pacote fiscal

O dólar comercial e Bolsa de Valores brasileira têm pouca variação na manhã desta sexta-feira (13) enquanto o mercado financeiro monitora o andamento do pacote de corte de gastos do Orçamento proposto pela administração Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente empacado no Congresso Nacional.

O medo de que as contas da administração federal saiam do controle tem pressionado a cotação da moeda americana, que acumula alta de quase 24% neste ano, e afastado os investidores de aplicações de maior risco, como a Bolsa. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, tem ganho acumulado de quase zero no ano.

O que está acontecendo no mercado

Por volta das 11h25, o dólar comercial subia 0,24%, vendido a R$ 6,024. Mais cedo, chegou a cair até R$ 5,973. A cotação comercial, utilizada nas transações entre empresas, é referência para todas as outras cotações no país.

No mesmo horário, o dólar turismo recuava 0,18%, vendido a R$ 6,249. Na quinta (12), terminou o expediente em alta de 0,48%, vendido a R$ 6,26.

O Ibovespa caía 0,13%, para 125.956 pontos. Entre as ações mais negociadas, destacavam-se a da Hapvida, com baixa de 1,48%, e a do Pão de Açúcar, com alta de 7,08%.

Pacote fiscal

O deputado Moses Rodrigues (União Brasil-CE) foi escolhido na quarta (11) como relator, na Câmara dos Deputados, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do corte de gastos. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Rodrigues disse que não pretende "endurecer" a medida, apertando mais o Orçamento.

Esse posicionamento desagrada aos investidores. Com uma avaliação de que as medidas propostas pela equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não serão suficientes para equilibrar as contas públicas, o mercado financeiro esperava que o Congresso fizesse ajustes adicionais.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.