Inteligência ampliada? Como conceito pretende unir IA e inteligência humana
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As pessoas (e as empresas) têm usado muitas das ferramentas de inteligência artificial para resolver problemas do dia a dia e agilizar serviços mais práticos. Mas, para o publicitário André Foresti, fundador da Troublemakers, isso é muito pouco do que pode ser feito.
Para ele, precisamos de uma 'revolução': a união da inteligência artificial com a inteligência humana, que ele define como 'inteligência ampliada'. Foresti foi o convidado da entrevista extra do episódio #205 do programa Mídia e Marketing, publicado ontem (03) - veja, acima, a entrevista, a partir dos 40'35''.
'Hoje, se usa a IA para terceirizar, mas isso é muito pouco perto das possibilidades. As pessoas precisam voltar a fazer a diferença, com senso crítico, de cérebro processando', afirma.
Veja outros destaques do papo com Foresti:
As pessoas estão em um modo automático, mais hipnotizado e zumbi de tocar o dia a dia. Nem percebem que não estão fazendo algo para mudar.
a partir de 44:55
De um tempo para cá, existe um emburrecimento do mundo, em todos os sentidos. Na outra ponta, há o avanço das inteligências artificiais. Se já temos um mundo anestesiado e tudo está sendo terceirizado, a tendência é a conta não fechar. Hoje, precisamos colocar as pessoas num lugar de pensamento, de questionamento, de protagonista, de ir contra a maré.
a partir de 45:38
Vivemos em um espírito do tempo bastante complexo. Se a IA se potencializa e as pessoas emburrecem, a gente vai ter um problema ali na frente. Precisamos convidar as pessoas para uma reação, uma revolução, de inteligência ampliada, que une a inteligência humana com a artificial.
a partir de 47:55
As pessoas estão usando as IA como output, e não como input. Na parte criativa, ela entra muito na criação. Isso é mais transformador do que a internet. No fim do dia, as empresas vão empatar, vão ter acesso às mesmas ferramentas, e o que vai mudar o jogo é a forma como as pessoas usam esse negócio.
a partir de 50:50
Presidente da W+K SP pede mais diversidade
Na entrevista principal do programa, o papo foi com Camila Hamaoui, presidente da W+K SP. Para Camila, a publicidade segue uma 'bolha' e precisa buscar mais diversidade entre seus colaboradores.
'A indústria precisa ficar mais diversa. Isso é uma pauta inegociável. Diversidade é uma das ferramentas mais importantes para a gente ter uma comunicação relevante, contundente, na sociedade que vivemos', afirmou a executiva.
A Wieden+Kennedy São Paulo é uma agência de publicidade que companhias como Nike, Nubank, Betano e Ambev, entre outras. No papo, Camila ainda destaca que as agências precisam ser mais criativas para resolver os problemas do dia a dia das pessoas e para estar cada vez mais perto da cultura popular.
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