Apesar de leve valorização, dólar interrompe sequência de queda
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O dólar teve leve variação positiva nesta quinta-feira (13). A moeda norte-americana fechou negociada com alta de 0,1%, a R$ 5,768.
O que aconteceu
Dólar comercial fechou em alta ante o real. Após rondar a estabilidade na véspera, a moeda norte-americana apresenta variação positiva durante todo o dia. Ainda assim, a divisa figura distante da marca de R$ 5,80, não superada ao longo dos últimos pregões.
Moeda apresentou desvalorização nas últimas três sessões. No período, o dólar recuou 0,53%, de R$ 5,793 para R$ 5,763. A sequência reverte a alta de 0,51% da moeda norte-americana na última sexta-feira (7).
Cotação para viajantes também avança. O dólar turismo acompanha o movimento da divisa comercial. A variação positiva foi de 0,23% e a venda da moeda fechou em R$ 6,002.
Desvalorização do dólar ante o real persiste em fevereiro. Após registrar, em janeiro, o maior recuo mensal desde junho de 2023 (-5,54%), a divisa mantém o mesmo ritmo, com quedas em sete dos nove pregões já finalizados neste mês. No ano, a baixa totaliza 6,75%.
Novas tarifas de Trump no radar do mercado financeiro. O presidente dos Estados Unidos planeja anunciar novas barreiras comerciais nesta quinta-feira. Os alvos da vez serão as nações que impõem taxas comerciais contra os norte-americanos "Três grandes semanas. Mas hoje é o grande dia das tarifas recíprocas", escreveu no Truth Social.
Temores envolvem a possibilidade de elevar a inflação. Com os preços mais elevados a partir das tarifas impostas e uma eventual guerra comercial, os bancos centrais são estimulados a elevar os juros para conter o avanço. Tal cenário afasta investimentos de países emergentes, como o Brasil, e estimula a procura por ativos de maior segurança.
Bolsa
Ibovespa operou estável nesta quinta-feira (13). Depois de recuar 1,7% na véspera, o principal índice do mercado acionário brasileiro teve uma movimentação mais contida.
Fechamento em pequena alta. Mesmo com a variação, o Ibovespa teve 124.850,18 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 13,89 bilhões.
Preço das commodities abre espaço para mais cautela. "A queda do petróleo está impactando diretamente a Petrobras, adicionando mais pressão à Bolsa de Valores, enquanto a desvalorização do minério de ferro aumenta a pressão sobre moedas de mercados emergentes", analisa Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos.
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