Devido à seca no Nordeste, governo prorroga pagamento de crédito rural

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O governo federal, por meio do CMN (Conselho Monetário Nacional), autorizou a prorrogação, por até um ano após o término do contrato, do pagamento das parcelas das operações de crédito rural com vencimento em 2025.
O exceção foi feita às parcelas contratadas ou renegociadas por agricultores familiares, mini, pequenos e demais produtores rurais da região da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). A medida foi adotada devido aos impactos persistentes da seca, que dificultam a recuperação da capacidade de pagamento dos produtores.
O que aconteceu
Prorrogação busca aliviar os impactos da seca na região. De acordo com o governo, a medida visa reduzir os efeitos da estiagem prolongada, que prejudica a produção agrícola e a renda dos trabalhadores rurais. Para aderir, os produtores devem solicitar o benefício às instituições financeiras e justificar a dificuldade no pagamento das parcelas.
Cerca de 60 mil agricultores serão beneficiados. A prorrogação contempla 60.804 agricultores familiares e produtores rurais da área da Sudene, abrangendo 50.290 operações de crédito rural de custeio e 11.549 operações de investimento. O valor total envolvido é de R$ 941,5 milhões.
A decisão se baseia na Resolução do CMN. Essa norma criou uma linha emergencial de crédito rural para custeio pecuário e permitiu a renegociação de financiamentos contratados com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O prazo para novas contratações terminou em 30 de junho de 2024, enquanto a renegociação pôde ser formalizada até 30 de dezembro do mesmo ano.
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