Dólar ultrapassa R$ 5,80 novamente, patamar não visto desde novembro

O dólar valorizou-se nesta quarta-feira (26) e encerrou o dia novamente acima da marca de R$5,80. A alta ocorre em meio a um cenário de cautela no mercado financeiro.

As movimentações políticas no país, especialmente em relação às mudanças de ministérios, seguem sendo monitoradas de perto pelos investidores.

O que aconteceu

Moeda segue se valorizando. O dólar, apesar da estabilidade, tem se valorizado e nesta quarta cresceu 0,84% e fechou a R$ 5,803.

O dólar sobe acompanhado de valorização externa. O fortalecimento da moeda norte-americana também se reflete no mercado global. A recente ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, para investigar novas tarifas sobre as importações de cobre também impacta esse movimento.

Investidores monitoram fluxo de divisas e operações internas. Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, explicou que a alta do dólar no Brasil segue a tendência externa. Apesar de um fluxo inicial de entrada de divisas no país, a expectativa de novos recursos, como os provenientes de captações externas, também contribui para o aumento da moeda.

Cadastro de Empregados e Desempregados traz bons números. O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou que em janeiro foram geradas 137.303 vagas formais, superando significativamente a previsão de 48.000 vagas líquidas apontada por economistas.

Bolsa

Ibovespa encerra o dia em queda. O principal índice da Bolsa de Valores recuou 0,96% nesta quarta-feira, fechando aos 124.768,71 pontos, com um volume financeiro de R$ 17,26 bilhões.

Ambev lidera as altas do dia. As ações da Ambev (ABEV3) subiram 5,5%, cotadas a R$ 11,70. Também tiveram ganhos Gerdau Metalúrgica (GOAU4) (+2,13%), Gerdau (GGBR4) (+2,02%), CSN (CSNA3) (+1,87%) e Marfrig (MRFG3) (+1,53%).

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IRB Brasil teve a maior queda. Os papéis da IRB Brasil (IRBR3) recuaram 18,26%, negociados a R$ 44,90. Outras quedas expressivas foram registradas por Weg (WEGE3) (-8,68%), MRV Engenharia (MRVE3) (-7,84%), Azul (AZUL4) (-7,8%) e Telefônica Brasil (VIVT3) (-7,05%).

Com informações da Reuters

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