Haddad: reunião com Alcolumbre e Motta amanhã define 'IR mínimo' e isenção
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que após uma reunião marcada para amanhã entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), serão anunciadas novidades sobre o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) a partir de 2026.
A possibilidade de haver um "imposto mínimo" para compensar o aumento da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil não está descartada.
O que aconteceu
Ministro afirmou que tese do "imposto mínimo" ainda existe, mas com mudanças pedidas por Lula. Inicialmente, a proposta era para aumentar a cobrança para quem recebe acima de R$ 50 mil. Isso seria uma forma de "compensar" a isenção de pagamento para quem ganha até R$ 5 mil por mês. "É aquilo que foi anunciado, com alterações encomendadas pelo presidente Lula, que foi não mexer nos descontos e considerar o CNPJ também", disse.
Projeto para nova base de isenção deve ser enviado ao Congresso nesta terça-feira, o que motivou a reunião de Lula com os presidentes das casas. Anúncio da isenção foi feito em pronunciamento de Fernando Haddad no ano passado. A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), também já havia dito que a proposta seria apresentada amanhã.
Previsão de renúncia fiscal foi reajustada e caiu de R$ 32 bilhões para R$ 27 bilhões, aproximadamente. Segundo Haddad, foi feito um recálculo dos valores. "Ainda vai haver uma pequena correção após o Orçamento por causa do reajuste do salário mínimo [para R$ 1.518], que também vai mudar a base de cálculo", afirmou.
Haddad reiterou que mudanças só devem entrar em vigor em 1º de janeiro de 2026, se tudo for aprovado até lá. Para a declaração do IRPF 2025, que começou hoje, nada muda para o contribuinte, já que o ano-base é 2024.
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