Mercado mantém projeções de inflação, mas vê alta menor do PIB neste ano

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Os analistas do mercado financeiro consultados pelo BC (Banco Central) mantiveram inalteradas as projeções para a inflação de 2025 e dos próximos três anos, segundo o Relatório Focus divulgado hoje. As expectativas, no entanto, apontam para um crescimento menor da economia brasileira neste ano.
Como deve ser a inflação
Mercado prevê inflação em 5,65% ao final deste ano. A variação estimada para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) corresponde a uma estabilidade em relação à projeção divulgada há uma semana.
Previsão indica a inflação acima do teto da meta. O intervalo estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) determina que o IPCA é de 3%. O valor tem margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, entre 1,5% e 4,5%.
Diretores do BC preveem estouro do limite da meta em junho. Diante das alterações no modelo, o furo ocorre sempre que o IPCA superar o teto por seis meses consecutivos. Para este ano, a meta é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Estimativas foram mantidas para os próximos anos. Segundo os analistas, a variação da inflação perderá ritmo gradualmente em 2026 (4,5%), 2027 (4%) e 2028 (3,78%). Todas as apostas permanecem inalteradas.
Como deve ser o PIB
Expectativa de crescimento da economia encolheu. Pela terceira semana consecutiva, os analistas do mercado financeiro cortaram as projeções de avanço do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país.
Previsão estima avanço de 1,97% da economia neste ano. A expectativa é 0,01 ponto percentual menor do que a apresentada há uma semana (1,98%) e 0,04 ponto percentual inferior à aposta de quatro semanas (2,01%).
Estimativas permanecem estáveis para 2026 e 2028. Conforme as projeções do mercado financeiro, a economia crescerá, respectivamente, 4,5% e 2% em cada um dos anos. Já para 2027, a expectativa subiu de 1,99% para 2%.
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