Bolsas da China sobem após tarifa de 104% imposta pelos EUA; Japão cai 3,8%

As bolsas da China caminharam na contramão de seus pares asiáticos e avançaram hoje. A variação positiva ocorre mesmo com as tarifas de 104% impostas pelos Estados Unidos sobre as importações chinesas.

O que aconteceu

Mercados chineses fecham o dia no azul. Entre os principais índices, a maior alta do pregão foi registrada pelo DJ Shanghai (+1,5%). Na sequência, aparecem o SZSE, índice com as ações negociadas na Bolsa de Shenzhen, e o SSE, de Xangai, com avanços de 1,22% e 1,31%, respectivamente. O Índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,68%.

Resultado ocorre mesmo após "tarifaço". O presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu pela imposição de uma cobrança adicional de 50% sobre as importações da China. A retaliação eleva as taxas contra o país asiático para 104% e eleva o temor por uma guerra comercial.

Alta não foi acompanhada em toda a Ásia. Em Tóquio, o Nikkei 225, composto pelas ações das maiores empresas do Japão, recuou 3,78%. A queda ocorre após o índice saltar 6,01% ontem diante das expectativas sobre as discussões das tarifas com os Estados Unidos.

Queda também atingiu outros índices. O TWSE, de Taiwan, e o VN 30, do Vietnã, tiveram as perdas mais expressivas, de 4,02% e 2,41%, respectivamente. Na Austrália, o S&P/ASX 200, recuou 1,8%. Já o KOSPI, da Coreia do Sul, registrou queda de 1,74%.

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