Dólar cai 0,34%, após suspensão de tarifa a eletrônico; Bolsa sobe 1,39%
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O dólar fechou hoje a R$ 5,851, abrindo a semana com queda de 0,34%.A Bolsa de Valores brasileira, por sua vez, avançou fechando acima dos 129 mil pontos novamente, variação positiva de 1,39% resultado dos desdobramentos do "tarifaço" americano com a suspensão das tarifas sobre produtos eletrônicos.
O que aconteceu
Dólar comercial abre a semana em desvalorização. A queda da cotação acompanha o movimento do último fechamento da moeda norte-americana ante o real. Contabilizada desde os primeiros negócios do pregão, a baixa foi de 0,34%.
Divisa registrou alta de 0,61% na semana passada. O recuo de 0,46% apurado no último pregão foi insuficiente para reverter os ganhos iniciais da moeda nos dois primeiros dias da semana. Na quarta-feira, o valor de venda da moeda encostou em R$ 6,10.
Movimento reflete desdobramentos do "tarifaço". A ação mais recente das cobranças impostas foi a exclusão de smartphones, computadores e chips das "tarifas recíprocas" sobre produtos os importados. Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, explica que a definição da Casa Branca traz um alívio momentâneo benéfico para o mundo emergente, a exemplo do Brasil.
Essa medida reduz a pressão inflacionária global e favorece setores exportadores de tecnologia, além de sinalizar uma postura menos agressiva nas disputas comerciais, o que é bem-vindo para o comércio internacional.
Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos
Eventuais acordos permanecem no radar. "O mercado acompanha atentamente as negociações tarifárias entre EUA e Japão, previstas para esta semana, além das declarações de dirigentes do Federal Reserve, que podem fornecer sinais sobre a política monetária americana", diz Gianluca Di Mattina especialista em investimentos da Hike Capital.
Bolsa
Ibovespa começa a semana em alta. A variação também acompanha o resultado do último pregão e coloca o principal índice acionário do Brasil novamente acima dos 129 mil pontos (129.453).
Ações da Azul (AZUL4) lideram ganhos. A alta superior a 12% nos papéis da companhia (12,33%) está relacionada com o anúncio de uma oferta pública primária de ações preferenciais. A medida busca a reestruturação financeira da aérea com R$ 4,1 bilhões.