Apple, Amazon, Meta e Tesla desabam mais de 10% desde anúncio do 'tarifaço'

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Após mais um dia caótico para as gigantes da tecnologia, as big techs ampliaram suas perdas na Bolsa de Valores. Desde o anúncio das tarifas de importação pelos Estados Unidos, as ações da Apple, Amazon, Meta, Tesla e Dell já derreteram mais de 10%.
O que aconteceu
Big techs perdem valor com "tarifaço" de Donald Trump. As empresas dominantes no mercado de tecnologia do mundo amargam perdas expressivas desde o anúncio das taxas de importação para os produtos que ingressam nos Estados Unidos. O cenário é determinante para o tombo de 7,35% da Nasdaq nas últimas duas semanas.
Apple, Meta, Tesla e Amazon registram perdas expressivas. Desde o anúncio das tarifas, no dia 2 de abril, recuam mais de 10%. Entrem na lista os papéis da fabricante do iPhone (-13,23%) e das empresas comandadas pelos bilionários Mark Zuckerberg (-13,98%), Elon Musk (-14,57%) e Jeff Bezos (-11,06%),
Outras empresas do segmento também ficam no vermelho. O ambiente adverso joga para baixo as ações da fabricante de computadores Dell (-12,56%). Em menor intensidade, a Microsoft e a Alphabet, responsável pelo Google, recuam, respectivamente, 2,76% e 2,36% no período de duas semanas.
Alvos de Trump, países asiáticos são aliados das "big techs". As patentes norte-americanas do ramo tecnológico têm contato direto com a China para a fabricação de seus equipamentos. O exemplo mais evidente é o da Apple, que produz no país asiático 80% dos iPhones vendidos nos EUA. Com as tarifas, os custos dos equipamentos tendem a aumentar.
Fabricantes de chips também amargam perdas significativas. A Nvidia recuou 6,87% somente no dia 15 de abril, após Trump restringir a venda dos chips AI H20, um dos mais avançados da empresa, para a China. A queda faz a empresa perder 5,37% em duas semanas. Também recuam fortemente as ações da Intel (-12,51%) e da AMD (-14,15%).
Isenções não trouxeram alívio para as big techs no mercado. Nem mesmo o passo atrás de Trump com a remoção das tarifas de importação sobre smartphones, computadores e chips trouxe bom humor para os mercados de tecnologia. A decisão anunciada no último final de semana foi seguida por declarações que descartam a chance de a isenção ser definitiva.
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