Casa Branca anuncia avanços em negociações com China: 'indo muito bem'
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A Casa Branca anunciou hoje progresso nas negociações de tarifas com a China. A secretária de comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse em coletiva de imprensa que "a bola está se movendo na direção certa".
O que aconteceu
EUA e China avançaram em negociações e há possibilidade de sair um acordo. "Perguntei ao presidente sobre isso antes de vir para cá, e ele quis que eu compartilhasse com todos vocês que estamos indo muito bem em relação a um possível acordo comercial com a China", disse a secretária de comunicação em uma coletiva de imprensa.
Equipe comercial do presidente Donald Trump se reunirá com 34 países nesta semana. Além disso, 18 propostas já estão no papel para acordos comerciais, segundo Leavitt.
Tarifaço recíproco teve pausa de 90 dias. Perguntada sobre o fim ou a continuidade de pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas, Leavitt disse para os repórteres voltarem com a pergunta em julho, quando se encerra o prazo. A secretária de Comunicação informou que Trump viajará nesta sexta-feira para funeral do papa Francisco e que de 13 a 16 de maio o presidente estará em viagem pela Arábia Saudita, pelo Catar e pelos Emirados Árabes Unidos para realizar reuniões bilaterais e estreitar os laços na região.
FMI projeta redução no crescimento mundial por conta do 'tarifaço'. O Fundo Monetário Internacional reduziu hoje suas previsões de crescimento para Estados Unidos, China e a maioria dos países citando o impacto das tarifas norte-americanas. O Fundo cortou sua previsão de crescimento global em 2025 em 0,5 ponto percentual, para 2,8%, e em 0,3 ponto percentual para 2026, a 3%, na comparação com o relatório de janeiro.
Brasil também deve crescer menos do que o esperado, diz FMI. O Fundo cortou suas projeções para o crescimento do Brasil neste e no próximo ano. O organismo espera que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro avance 2,0% em 2025 e não mais 2,2% como previu em janeiro último. Trata-se de uma desaceleração ainda mais intensa em relação a 2024, quando o País cresceu 3,4%.
(*) Com informações de Agência Estado e Reuters
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