Curso do Belas Artes mostra que a arte pode curar doenças, diz diretora

Patrícia Gomes Cardim, diretora-geral do Centro Universitário Belas Artes, disse que a ideia de criar um curso de psicologia com ênfase na neuroarte surgiu no pós-pandemia, para cuidar do emocional dos alunos da instituição. Ela foi convidada do "UOL Líderes", videocast do UOL Economia que entrevista líderes do mundo empresarial.

O Belas Artes começou a fazer um trabalho muito grande internamente para capacitar toda comunidade de professores e a comunidade administrativa para cuidar do emocional desses alunos.
Patrícia Gomes Cardim, diretora-geral do Centro Universitário Belas Artes

A neuroarte é uma área interdisciplinar que une as neurociências e as artes. "Ele obviamente abarca toda área clássica da psicologia, mas a neuroarte é o que nos aproxima como instituição de ensino na área criativa", diz ela.

Estudo de John Hopkins. Patrícia diz que a instituição começou a aplicar muitas oficinas de arteterapia dentro desse curso e falar de neuroarte. "A neuroarte é um estudo muito novo do John Hopkins em um hospital americano, mostrando como a arte aplicada de forma consistente, de fato, cura", afirma.

A gente sabe disso no Alzheimer, nas questões da psicose. O Belas Artes mesmo já participou de muitas oficinas e outros lugares, mas nunca tinha feito dentro de casa. Aí a vontade de ter o curso de psicologia ficou muito latente.
Patrícia Gomes Cardim, diretora-geral do Centro Universitário Belas Artes

O Belas Artes foi fundado por Pedro Augusto Gomes Cardim em 1925. O nome era Escola de Belas Artes. Hoje, a instituição tem cerca de 8.000 alunos, distribuídos em cerca de 60 cursos de graduação, pós-graduação e ensino à distância, nas áreas de artes, design, comunicação, arquitetura, moda e negócios. São três campi em São Paulo e um em Votorantim (SP).

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