Golpes online arrecadaram um recorde de R$ 94,3 bilhões em 2024, diz FBI

Golpes online arrecadaram um valor recorde de US$ 16,6 bilhões (R$ 94,3 bilhões) no ano passado, um aumento de 33% em relação a 2023, segundo o relatório anual do Centro de Reclamações de Crimes na Internet do FBI.

O que aconteceu

A maioria das perdas está relacionada a golpes de investimentos, que somam mais de US$ 6,5 bilhões. Na sequência, aparecem e-mails comerciais comprometidos (US$ 2,7 bilhões), golpes de suporte técnico (US$ 1,4 bilhão), violações de dados pessoais (US$ 1,4 bilhão) e golpes românticos (US$ 672 milhões).

Agência americana avalia que ransomware prevaleceu como a maior ameaça à infraestrutura crítica. O software malicioso é usado para extorsão por meio de dados digitais. Em 2024, o número de reclamações teve um aumento de 9% na comparação com o ano anterior.

Investigadores acreditam que a quantia real dos prejuízos é desconhecida. Isso porque nem todos os alvos relatam o incidente às autoridades policiais ou ao FBI. 83% das perdas envolveram o uso da internet ou outra tecnologia.

Pessoas com mais de 60 anos foram as que mais registraram queixas, mais de 147.000. Essa também é a faixa etária com a maior perda de dinheiro, US$ 4,8 bilhões (R$ 27,2 bilhões), o que representa mais de um quarto do total do prejuízo. A alta foi de 43% em relação a 2023, segundo o relatório.

Jovens com menos de 20 anos foram menos propensos a perder dinheiro em um golpe. O FBI registrou 18.000 reclamações, que somam cerca de US$ 22,5 milhões (R$ 125 milhões) em perdas neste grupo.

A maioria dos fundos foi desviada em transações de criptomoedas, seguidas por transferências eletrônicas e cartões de crédito ou débito.

A criptomoeda se tornou um meio atraente para enganar investidores, lavar dinheiro e se envolver em outros esquemas ilícitos FBI, em relatório

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