Duolingo vai substituir trabalhadores contratados por sistema de IA

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O CEO do Duolingo, Luis von Ahn, informou que a empresa vai passar a priorizar sistemas de inteligência artificial (IA) e que pretende "parar gradualmente de usar contratados para fazer trabalhos que a tecnologia pode realizar".
O que aconteceu
O anúncio foi publicado na conta do aplicativo de cursos no LinkedIn. De acordo com von Ahn, não se trata de uma substituição, mas de "remover gargalos" para que os funcionários possam "se concentrar no trabalho criativo e em problemas reais, não em tarefas repetitivas".
CEO acredita que a IA vai ajudar a atingir a próxima missão da companhia. Segundo von Ahn, o desafio atual é produzir uma grande quantidade de conteúdo para "ensinar bem" — e fazer isso manualmente "não é escalável", nas palavras dele. "Sem a IA, levaríamos décadas para expandir nosso conteúdo para mais alunos."
Até o fim de 2024, o Duolingo contabilizava 9,5 milhões de assinantes. O número representa um salto significativo em comparação com 2023, quando 6,6 milhões de pessoas pagavam pelo serviço. Além disso, o aplicativo registra quase 110 milhões de usuários ativos por mês.
O memorando também informou que a empresa vai passar a usar IA para a seleção de novos contratados e avaliações de desempenho. "A contagem de funcionários só será fornecida se uma equipe não puder automatizar mais seu trabalho."
Com sede na Pensilvânia, nos EUA, o Duolingo atua em seis continentes. Até abril deste ano, a companhia contava com cerca de 1,5 mil funcionários, de acordo com a plataforma LeadIQ.
Recentemente, o CEO da Shopify, Tobi Lütke, enviou um e-mail com teor semelhante aos funcionários. Segundo ele, antes que as equipes solicitassem mais funcionários ou recursos, elas precisavam mostrar "por que não conseguem realizar o que desejam usando IA".
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