Lucro do Itaú sobe para R$ 11,1 bi no 1º tri, em linha com expectativas
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O Itaú Unibanco teve um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 11,1 bilhões nos primeiros três meses de 2025. O resultado é 13,9% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, informou o banco nesta quinta-feira (8).
O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas de mercado, que projetavam a continuidade de um balanço positivo pelo maior banco privado do país.
O que mostra o balanço do 1º trimestre
A carteira de crédito do Itaú fechou no mês de março a R$ 1,38 trilhão, 13,2% superior na comparação anual. O resultado, por outro lado, ficou 1,7% abaixo do registrado em dezembro. A carteira de pessoas físicas aumentou 8,6% em 12 meses, com destaque nos crescimentos de 16,7% em crédito imobiliário, 9,0% em veículos e 7,8% em crédito pessoal.
O resultado positivo foi puxado pela margem financeira com clientes. Segundo o banco, a margem financeira com clientes cresceu 13,9% em relação ao ano passado, impulsionado pelo efeito positivo do crescimento da carteira de crédito, da maior margem com passivos, além da melhor remuneração do capital do banco.
Os indicadores de qualidade de crédito seguem evoluindo positivamente, diz o Itaú. O índice de inadimplência acima de 90 dias reduziu 0,4 ponto percentual entre janeiro e março frente ao mesmo período de 2024, com destaque para a inadimplência da carteira de pessoas físicas, que fechou o trimestre em 3,6%, o menor patamar da história, com redução de 0,6 ponto percentual no ano.
Já a despesa com perda de crédito esperada somou R$ 9,5 bilhões no período. O dado representa uma alta anual de 2,5% e queda trimestral de 0,7%.
A solidez dos nossos indicadores financeiros demonstram o quanto o Itaú Unibanco está preparado e forte para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades no curto e no longo prazo, gerando valor real para clientes, investidores e a economia brasileira.
Milton Maluhy Filho CEO do Itaú Unibanco
O que esperava o mercado
A Genial vê o Itaú registrando o melhor resultado entre os bancos incumbentes no primeiro trimestre do ano. O lucro líquido recorde de R$ 11,1 bilhões confirmou a visão dos analistas, que apontam o Itaú sem impactos diante da Resolução CMN 4.966/21 que estabelece a classificação, mensuração, reconhecimento e baixa de instrumentos financeiros e constituição de provisão para perda esperada associada ao risco de crédito.
Entre os analistas consultados pela Bloomberg, o resultado veio um pouco acima. A média do mercado apontava para um lucro de R$ 10,99 bilhões.
Os bancões iniciaram a temporada de balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25) no último dia 30. O Santander subiu 27,8% nos primeiros três meses do ano, atingindo um lucro de R$ 3,8 bilhões. O lucro líquido do Bradesco também subiu 39,3%, somando R$ 5,86 bilhões. O próximo a divulgar os resultados é o banco do Brasil no dia 12 de maio.
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