Dólar cai e Bolsa sobe de olho no reajuste do Bolsa Família

Depois de operar a maior parte do dia em alta, o dólar fechou em ligeira queda de 0,19% nesta sexta-feira (16), a R$ 5,669. As atenções ainda estão voltadas para a possibilidade de que o governo perca o controle sobre as contas públicas, mesmo após a negativa do Ministério da Fazenda de que o Bolsa Família será reajustado.

O que aconteceu

Dólar comercial sofreu pequena desvalorização. A oscilação negativa da moeda norte-americana ante o real no último pregão desta semana interrompe a trajetória de alta das últimas duas sessões.

Ontem, a divisa subiu 0,83%. Hoje, a alta foi intensificada ao longo da tarde após rumores de que o governo estuda reajustar em 16,7% o valor do Bolsa Família, para R$ 700. A possibilidade foi prontamente negada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela equipe de comunicação do governo federal.

As únicas medidas que estão sendo preparadas hoje são pontuais para cumprimento da meta fiscal.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda

Declaração de Haddad atenuou a alta do dólar, que começou a cair. Após a declaração do ministro em defesa do ajuste fiscal, o dólar perdeu força ao final da sessão e descolou do patamar de R$ 5,70. Na máxima do dia, a divisa chegou a ser negociada com alta superior a 1%, mas terminou o dia valendo menos que no dia anterior: R$ 5,669.

Já o dólar turismo subiu 0,66%. A moeda para viajantes terminou o dia valendo R$ 5,897 para venda, contra R$ 5,858 na quinta-feira.

Bolsa cai

A Bolsa de Valores brasileira caiu 0,11% nesta sexta-feira. Ela atingiu o nível de 139.187,39 pontos, 146,99 pontos a menos que no dia anterior. Destaque para a ATED3, ações da Atom Educação e Editora, a mais valorizada do dia ao registrar alta de 56,76%.

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