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'Quem usa, curte': Buser brinca com perrengues para provocar concorrência

Quem nunca? Buser brinca com perrengues para provocar concorrência Imagem: Reprodução

Renato Pezzotti

16/05/2025 08h01

Depois de investir em patrocínios parrudos, como os realizados com Flamengo e Atlético Mineiro, a Buser volta à mídia pedindo que as pessoas 'não viajem' e ironizando os perrengues que as pessoas passam nas estradas ao utilizarem meios tradicionais de transportes rodoviários.

A plataforma de mobilidade rodoviária, fundada em 2017, possui cerca de 13 milhões de clientes cadastrados, 300 empresas parceiras e, em épocas de alta demanda, transporta 30 mil passageiros por dia.

'Quem usa nosso serviço, acaba curtindo. É isso que a gente quer comunicar para o resto das pessoas', diz Luiz Benício, diretor de receita da Buser. Confira o papo com o executivo:

A nova campanha tem um toque de humor, de ironia e o lado crítico, dentro do posicionamento de marca lançado ano passado. Mas você acha que as pessoas já entenderam o que é a Buser? Como está essa captação de novos clientes a partir de campanha de massa como essa?

Viemos para mudar o mercado rodoviário. Temos um setor que está há anos sem inovação, com poucas empresas dominando as principais rotas e estamos aqui para fazer diferente. Temos uma grande oportunidade de mercado, porque existem pessoas que sequer viajam por causa dos perrengues de pegar avião ou ônibus, por exemplo.

Quem usa nosso serviço, acaba curtindo. É isso que a gente quer comunicar para o resto das pessoas. Nossa estratégia é bem regional, estamos focando no Sudeste, onde já temos uma base grande de clientes e temos mais capilaridade de rotas. Nos próximos 2 meses, teremos várias rotas novas, com 120 ônibus novos operando.

Por outro lado, continuamos batendo forte na tecla de confiança, desde o momento de compra até na viagem - câmeras de fadiga que acompanham os motoristas e sensores anti-colisão são bons exemplos disso.

Um estudo do Serasa, divulgado nesta semana, apontou que quase 50% das pessoas desistiram de uma compra ou um serviço online por não confiarem no site ou no app. Você acha que as pessoas ainda têm receio de fechar viagens com a Buser? Como está a percepção de vocês em relação a isso?

Muitas vezes, parece estamos aqui para competir com as empresas de ônibus do setor tradicional. Não é isso. Estamos competindo mais com o modelo antigo, que tem a ver com comprar passagem com antecedência, ficar aguardando na rodoviária e etc.

A nossa proposta é migrar as pessoas do offline para o digital. Há uma barreira, mas o consumidor brasileiro tem avançado muito nesse ponto. Ainda temos uma predominância de clientes que têm entre 20 e 30 e poucos anos, mas temos crescido entre os mais velhos. Esse é um crescimento a longo prazo.

Vocês captaram, recentemente, R$ 30 milhões com um fundo de 'media for equity' para incrementar a publicidade. Como isso vai ser desdobrado?

Sempre acreditamos muito na construção de marca. Até por isso trabalhamos mídia de massa, com TV aberta e patrocínio a equipes de futebol e festivais de música. Como somos uma empresa digital, sempre estivemos na vanguarda do online. Mesmo assim sempre acreditamos que é preciso equilíbrio para construir a confiança da nossa marca.

O mercado de startups está muito focado em eficiência, mas queríamos continuar construindo marca na TV e em mídia out of home, por exemplo. O fato de o cliente ver a mesma mensagem de confiança e conveniência em vários lugares reforça nosso posicionamento.

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