Metade dos brasileiros planeja gastar até R$ 200 em festas juninas

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Pouco mais da metade dos brasileiros (52%) se prepara para gastar até R$ 200 nas festas juninas deste ano, mostra levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva em parceria com o QuestionPro.
O que aconteceu
Festas juninas serão celebradas por 81% dos brasileiros. Segundo o levantamento, 81% da população pretende participar de alguma atividade relacionada à data neste ano. O dinheiro será direcionado para a compra de alimentos, bebidas, roupas, adereços e ingressos para festas em eventos de rua, quermesses e encontros familiares ou eventos escolares.
Maioria dos brasileiros (52%) estima gasto máximo de R$ 200. O valor será superado pelos entrevistados que se preparam para desembolsar entre R$ 200 e R$ 500 (24%), de R$ 500 a R$ 1.000 (9%), entre R$ 1.000 e R$ 2.000 (4%) e mais de R$ 2.000 (4%). Os demais 7% não pretendem desembolsar nenhum valor no período.
População do Nordeste é a que mais prevê gastos acima de R$ 200. Na região, o valor das despesas juninas deve ser superado por 46%. Na sequência, aparecem as regiões Sudeste (41%), Centro-Oeste (37%), Norte (36%) e Sul (36%).
O São João é uma das maiores celebrações populares do Brasil. É um momento de aquecimento do comércio local e valorização da cultura regional, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva
Levantamento Locomotiva/QuestionPro ouviu 1.500 brasileiros. As entrevistas foram realizadas em todo o Brasil com homens e mulheres com mais de 18 anos entre os dias 7 e 13 de maio. A margem de erro do estudo é de 2,5 pontos percentuais.
Inflação
Preço dos produtos juninos têm inflação variada no último ano. Segundo dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a maior variação dos últimos 12 meses atingiu o óleo de soja, utilizado para fritar as comidas típicas, que saltou 23,95%. A mandioca (10,29%), a cerveja (3,83%) e o vinho (5,13%) também vão pesar no bolso dos amantes das festas juninas.
Inflação dos itens associados ao milho perde fôlego. Enquanto o produto em grãos aparece 2% mais caro do que no ano passado, o fubá de milho e o milho-verde em conserva aparecem 5,19% e 3,24% mais baratos, respectivamente. "A expectativa é de alívio nos preços de alimentos, graças às safras robustas e à política monetária contracionista", avalia Maria Giulia Figueiredo, analista de research da Rico.
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