Dólar e Bolsa sobem com mercado atento a novos dados econômicos

O dólar comercial subiu 0,51% e a Bolsa Brasileira se valorizou em 0,50% nesta terça-feira (1), com investidores reagindo a indicadores da economia e à evolução das negociações comerciais no exterior.

O que aconteceu

Dólar terminou o dia mais caro. A moeda terminou o dia negociada a R$ 5,461, com alta de 0,51%, enquanto investidores acompanham o avanço das negociações comerciais dos Estados Unidos com outros países do mundo e aguardavam a divulgação de novos indicadores econômicos nos próximos dias.

Ontem, a moeda norte-americana caiu. O dólar à vista recuou 0,88% e fechou cotado a R$ 5,435, no menor patamar de encerramento desde 19 de setembro de 2023.

BC anuncia leilão de swap para hoje. A autoridade monetária informou que fará nesta sessão a oferta de até 35 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 1º de agosto de 2025, como parte do processo de rolagem. Isso significa que o BC aposta na desvalorização do dólar frente ao real.

Desvalorização mensal superou 3%. Após subir 0,72% em maio, o dólar encerrou junho com queda acumulada de 3,3%.

A valorização reflete, em parte, a realização de lucros após forte desvalorização de ontem. "Mas principalmente uma reação à reabertura da disputa em torno do IOF no STF, que trouxe de volta um risco institucional que o mercado já havia retirado do radar", diz Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos.

Esse ruído local provocou uma valorização do dólar frente ao real que destoou do comportamento da moeda americana em relação a outras divisas no mundo.
Sidney Lima, economista

Bolsa sobe

Já a Bolsa de Valores valorizou-se 0,50%. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, terminou o dia atingindo 139.549,43 pontos. Foi a primeira vez que o índice fechou acima dos 139 mil pontos desde meados de junho. O volume negociado foi de R$ 16,9 bilhões.

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O Ibovespa sustentou a alta em razão da "resiliência do fluxo estrangeiro". E também "o posicionamento otimista com ativos brasileiros no médio prazo", diz Sidney. "O índice também contou com um suporte relevante vindo das commodities: a valorização do petróleo e, principalmente, do minério de ferro no mercado internacional impulsionou as ações da Petrobras e da Vale, as duas companhias de maior peso no Ibovespa, ajudando a sustentar o movimento positivo do dia."

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