Repercussão: Governo anuncia nova política industrial

SÃO PAULO, (Reuters) - O governo federal anunciou nesta terça-feira a nova política industrial para o país, incluindo desoneração de impostos, financiamento a exportações. Confira a repercussão de executivos e políticos:

Armando Monteiro, Senador (PTB-PE) e ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

"O pacote corresponde a um esforço do governo que temos de reconhecer. Tem um alcance razoável. Há limitações, mas acredito que poderemos ampliar quando houver um espaço fiscal maior."

Wilson Brumer, Presidente da Usiminas

"O Brasil precisa enfrentar os problemas da indústria como um todo. O Brasil está se abrindo para a economia global, mas o que defendemos é isonomia e o Brasil está se abrindo sem preparar os caminhos normais para combater abusos, como a carnificina da guerra fiscal (entre os Estados) que não agrega nada ao país. A indústria não pode continuar perdendo espaço na participação do PIB".

Paulo Skaf, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)

"Como foi bem dito pela presidenta Dilma (Rousseff), trata-se de um início. Lógico que não resolve totalmente os problemas, mas foi um bom início. Lógico que nós gostaríamos que todos os setores tivessem a folha de pagamento desonerada. Mas é um começo por esses setores de mão de obra intensiva. Esperamos que se estenda a todos os demais setores.

O Reintegra (regime anunciado nesta terça-feira que devolve tributos a empresas exportadoras) compensa um pedacinho desse real valorizado que rouba nossa competitividade."