Argentina promete solução para carne suína do Brasil
BRASÍLIA, 15 Mai (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, afirmou nesta terça-feira (15) que em poucos dias o país deverá resolver a questão da entrada de carne suína brasileira.
A carne suína é um dos produtos que mais sofre com medidas da Argentina consideradas protecionistas.
A declaração de Timerman foi feita em conferência de imprensa, em Brasília, ao lado do ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
Eles falaram com jornalistas após encontro que se deu depois de uma decisão do governo brasileiro de implementar um licenciamento não automático para cerca de dez produtos perecíveis importados.
A decisão, que não foi anunciada formalmente pelo Brasil, é uma retaliação a ações protecionistas da Argentina contra produtos brasileiros, em especial contra a carne suína.
A indústria brasileira de carne suína tem se queixado que o país vizinho tem dificultado a entrada do produto nacional desde fevereiro.
Segundo a Abipecs, entidade que representa os exportadores, as autorizações para a entrada do produto brasileiro continuam sendo feitas a conta-gotas. Em abril, por exemplo, o Brasil exportou apenas 473 toneladas para os argentinos, queda de 85% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Ao todo, o Brasil embarcou para todos os destinos mais de 47 mil toneladas de carne suína em abril.
Comissão bilateral
O ministro argentino não entrou em detalhes sobre como será resolvida a questão da importação de carne suína.
Os ministros acordaram ainda que vão convocar uma comissão para monitoramento de comércio, que deverá se reunir em junho.
A comissão vai discutir maneiras de melhorar o comércio entre os dois países. Uma comissão automotiva também vai se reunir para avaliar o comércio carros entre os dois países.
Os argentinos querem aumentar as vendas de uva passa, cítricos, medicamentos e um tipo de camarão.
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