Citibank fechará contas do governo da Venezuela, diz Maduro
CARACAS (Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na segunda-feira (11) que o Citibank NA planeja fechar contas correntes estrangeiras de seu governo dentro de um mês, denunciando uma ação de um de seus principais intermediadores financeiros como parte de um bloqueio.
"Sem aviso, o Citibank informou que em 30 dias irá fechar as contas do Banco Central e Banco da Venezuela", disse Maduro em discurso, acrescentando que o governo usava o banco norte-americano para transações nos Estados Unidos e no mundo.
"Vocês acham que eles irão nos parar com um bloqueio financeiro? Não, senhores. Ninguém para a Venezuela."
Representantes do Citibank, uma unidade do Citigroup, não puderam ser contactados de imediato para comentários sobre a suposta medida contra a autoridade monetária da Venezuela e o Banco da Venezuela, que é o quarto maior banco de varejo estatal.
Redução de operações
Com a crise que cerca a nação da Opep, várias companhias estrangeiras estão se retirando ou reduzindo operações na Venezuela.
Críticos dizem que o regime econômico imposto por Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, foram um desastre para a Venezuela, enquanto o governo culpa inimigos políticos e empresários locais por criar uma "guerra econômica".
Por conta de controles monetários rigorosos desde 2003, o governo venezuelano tem utilizado o Citibank para transações com moeda estrangeira.
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