LafargeHolcim vai se retirar de vários países, diz presidente do conselho
VIENA (Reuters) - A LafargeHolcim está considerando se retirar de vários mercados como parte de estratégia para obter sucesso na fusão que originou o grupo um ano atrás, afirmou o presidente do conselho de administração da empresa, Beat Hess, ao semanário Sonntagszeitung.
"Estaremos presentes em menos países com certeza", afirmou Hess. A venda das operações em vários países é uma opção, acrescentou.
O maior grupo de produção de cimento do mundo, criado pela fusão da francesa Lafarge com a suíça Holcim, gera 80 por cento de seu lucro operacional antes de impostos, depreciação e amortização em 25 países, citou Hess, segundo o jornal.
Ele afirmou que há "muito potencial de melhora" em outros 25 países. "Ou somos bem sucedidos no fortalecimento destas operações por meio de investimentos específicos ou vamos ver se outros donos poderão fazer melhor."
Nos restantes 40 países nos quais o grupo opera, a questão é como alcançar a meta de custos de capital no futuro previsível e "se não seria melhor investir em outras áreas os recursos vindos com uma venda".
A companhia já superou a meta de 2016 de desinvestimentos de 3,5 bilhões de francos e afirmou em agosto que ampliaria a estratégia para 5 bilhões de francos até o final do próximo ano.
"Nos grandes mercados onde tanto Lafarge quanto Holcim estão presentes, ainda temos que ajustar as estruturas", disse Hess.
No Brasil, o grupo tem 11 fábricas em 8 Estados, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).
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