Mercado piora projeções para o deficit primário em 2017
BRASÍLIA (Reuters) - Analistas de mercado passaram a ver um rombo primário ligeiramente pior em 2017, na esteira da queda estimada para as receitas federais, mas melhoraram um pouco a expectativa para o deficit previsto para o ano que vem, conforme relatório Prisma Fiscal divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira (16), com base em dados coletados até o início de março.
A estimativa para 2017 pela mediana das expectativas passou a ser de deficit primário de R$ 149,685 bilhões para o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social), contra leitura anterior de R$ 149,589 bilhões.
Desta forma, o número projetado segue ultrapassando com folga o rombo de R$ 139 bilhões fixado pelo governo como meta de resultado primário para o ano.
Aumento de impostos
Em suas últimas falas públicas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem reiterado que o governo tem compromisso firme com o alvo estipulado como objetivo para as contas públicas, e que fará o necessário para o cumpri-lo, incluindo cortar despesas públicas e elevar impostos caso seja necessário, o que será divulgado na próxima semana.
Já para o ano que vem, a expectativa dos analistas passou a um deficit primário de R$ 118,320 bilhões, um pouco melhor que o saldo negativo de R$ 125 bilhões visto antes. Ainda assim, a cifra segue muito superior à estimativa do governo de deficit primário de R$ 79 bilhões para 2018.
Ainda segundo o Prisma, os cálculos para a dívida bruta melhoraram tanto para 2017 quanto para 2018. Neste ano, a taxa como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) caiu a 75,6%, sobre 76,2% antes. Para o ano que vem, a conta passou a 78,7%, contra 79,62% do relatório do mês passado.
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