Endividamento da Petrobras pode cair abaixo da meta em 2018, diz CEO
SÃO PAULO (Reuters) - O índice de alavancagem da Petrobras, medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) poderá ficar abaixo da meta de 2,5 vezes em 2018, embora esse não seja um compromisso da companhia, disse o presidente da empresa, Pedro Parente, em evento em São Paulo nesta terça-feira.
Isso seria possível se a empresa mantiver a atual tendência de redução de endividamento, segundo o executivo. A Petrobras tem uma dívida de quase 100 bilhões de dólares, entre as maiores do setor global de petróleo.
A dívida líquida da companhia fechou 2015 em 5,11 vezes o Ebitda ajustado e caiu para 3,54 vezes em 2016.
Parente disse, em encontro promovido pelo Bradesco BBI, que a geração de caixa da companhia, atualmente em um "nível extraordinário", e a valorização do real nos últimos meses têm ajudado na desalavancagem da petroleira.
A Petrobras está aproveitando suas operações de alta produtividade em campos do pré-sal para elevar a receita, inclusive com aumento das exportações de petróleo leve, de maior valor.
Parente disse que os campos do pré-sal estão registrando produtividades 30 por cento acima do esperado, o que contribui para a redução de custos operacionais.
O executivo disse esperar que o governo brasileiro divulgue até o fim de abril sua revisão dos valores da cessão onerosa, na qual a União transferiu direitos de exploração à petroleira em troca de ações na companhia.
A revisão é vista por muitos analistas como favorável para a Petrobras, que poderia receber uma compensação do governo em dinheiro ou em mais petróleo.
Parente disse que o pagamento em óleo seria mais apropriado.
(Por Bruno Federowski)
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