Energisa prevê construir linhas de energia arrematadas em leilão 15% abaixo do orçamento
SÃO PAULO (Reuters) - A elétrica Energisa, que arrematou dois lotes de concessões para novas linhas de transmissão de energia em leilão promovido pelo governo na segunda-feira, prevê reduzir em 15 por cento em média o investimento estimado para a construção dos empreendimentos.
A projeção, que consta de apresentação feita por executivos da companhia nesta terça-feira, faz referência ao orçamento estimado no edital do leilão para os dois lotes que ficaram com a empresa, de cerca de 625 milhões de reais.
A Energisa, que controla 13 distribuidoras de eletricidade no país, disse que iniciou estudos preliminares e a modelagem financeira para sua participação na licitação ainda em fevereiro.
Apesar de não ser investidora tradicional do setor de linhas de transmissão, a companhia destaca que já construiu mais de mil quilômetros em linhas para grandes grupos.
A Energisa também disse que "o resultado deste leilão não compromete 'covenants'", ou as metas financeiras de alavancagem acordadas entre a empresa e seus credores.
A companhia prevê ainda um cronograma em que 16 por cento dos recursos previstos para as linhas serão desembolsados em 2017-2018 e 38 por cento em 2019, com os 46 por cento restantes previstos para 2020-2021.
Os dois lotes de concessões arrematados pela Energisa somam quase 900 quilômetros em linhas a serem construídas no Pará e em Goiás.
A empresa disse que assinou com a empresa contratada para tocar a obra das linhas um contrato que "prevê bônus por antecipação da entrada em operação e penalidades por atraso".
(Por Luciano Costa)
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