Mitsubishi pretende vender mais de mil unidades de seu jato regional até 2040

PARIS (Reuters) - A Mitsubishi Aircraft Corp pretende vender mais de mil unidades do novo Mitsubishi Regional Jet (MRJ) até aproximadamente 2040, ajudada pelo crescimento esperado na demanda por aeronaves de médio porte.
A fabricante levou pela primeira vez em meio século um avião de passageiros do Japão para o Paris Airshow, confirmando que está a caminho de efetuar a primeira entrega da aeronave de 90 assentos em meados de 2020 e esperando mostrar aos clientes em potencial que foi feito progresso apesar dos atrasos e aumentos em custo.
Perguntado quantos aviões sua empresa espera comercializar, o vice-presidente de vendas e marketing da Mitsubishi Aircraft, Yugo Fukuhara, disse à agência de notícias Reuters: "Mais de mil. Essa é a meta em um prazo de 20 anos."
Mais cedo nesta segunda-feira (19), Fukuhara disse que o programa tinha recebido 427 encomendas até o momento.
"Todos os clientes estão comprometidos com o programa e dão muito apoio", afirmou ele em referência ao anúncio neste ano de que a aeronave teria o projeto adiado por mais dois anos para reajustar a fiação e atender aos requisitos de certificação da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, em inglês).
Segundo Fukuhara, a Mitsubishi se tornaria uma das duas maiores fabricantes de jatos regionais em um setor dominado por companhias como a brasileira Embraer e a canadense Bombardier.
"Vemos mais de 5.000 entregas de jatos regionais (para o setor) nos próximos 20 anos. Este segmento de mercado é muito saudável e nossa meta é estabelecer uma base global de clientes", afirmou Fukuhara.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.