Temer diz que há estudos sobre mudanças no IR, mas ainda sem definição
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Michel Temer afirmou, nesta terça-feira (8), que o governo está fazendo estudos sobre as alíquotas do Imposto de Renda, mas disse que não há uma definição sobre o tema.
"São estudos que se fazem rotineiramente", disse o presidente ao ser perguntado por jornalistas se o governo considera aumentar as alíquotas do IR.
"A todo momento a Fazenda, o Planejamento, os setores da economia, eles fazem esses estudos e este é um dos estudos que está sendo feito, mas nada decidido", acrescentou Temer, após participar do congresso da Fenabrave, associação de concessionárias de veículos, em São Paulo.
Notícia publicada no jornal O Estado de S. Paulo relata que a equipe econômica considera a criação de uma alíquota de IR de 30% ou 35% para quem ganha acima de R$ 20 mil, além da tributação de lucros e dividendos, entre outras medidas, com o objetivo de aumentar a receita em 2018.
Rombo nas contas públicas
O governo enfrenta sérias dificuldades para equilibrar as contas públicas e há uma forte expectativa de que terá de alterar a meta fiscal deste ano, para poder ter um deficit primário maior dos que os R$ 139 bilhões previstos.
A declaração de Temer foi feita pouco depois de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmar, em discurso no congresso da Fenabrave, que "precisamos ter clareza que o Brasil não aguenta pagar mais impostos", evidenciando a dificuldade que o Executivo deve enfrentar para obter aval do Congresso para elevar tributos.
No mês passado o governo elevou a alíquota de PIS/Cofins sobre combustíveis.
(Reportagem de Eduardo Simões)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.