China mira Taobao, do Alibaba, e outros sites de comércio eletrônico em repressão a VPNs
PEQUIM (Reuters) - As autoridades chinesas emitiram um aviso para as principais plataformas de comércio eletrônico do país, incluindo o Taobao.com, da Alibaba Holding Group, sobre a venda de redes privadas virtuais ilegais que permitem aos usuários escapar da censura estatal.
Cinco sites foram convidados a realizar imediatamente "autoexame e correção" para remover vendedores que forneçam redes privadas virtuais (VPNs) ilegais, de acordo com um aviso divulgado pela filial da Administração do Ciberespaço da China (CAC) na província de Zhejiang.
Alguns deles receberam ordens para interromper novos registros de usuários, suspender serviços e punir pessoal responsável.
"A (CAC) ordenou que estes cinco sites realizem imediatamente uma limpeza abrangente de informações prejudiciais, feche as contas ilegais correspondentes ... e envie um relatório de retificação dentro de um prazo", disse o regulador na quinta-feira.
Esta é a última de uma série de medidas tomadas pela China para proteger a Internet e manter um controle rigoroso sobre o conteúdo. A vigilância está ainda mais forte antes do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista no final deste ano, quando a atenção do mundo estará voltada para a segunda maior economia do planeta.
Recentemente, a China disse que estava investigando suas principais redes sociais, incluindo WeChat e Weibo, por não cumprirem as leis cibernéticas. O governo já retirou do ar perfis de redes sociais dedicados a notícias sobre celebridades e ampliou as restrições sobre as notícias que podem ser produzidas e distribuídas por plataformas online.
(Por Cate Cadell)
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