Vendas do varejo eletrônico devem crescer 10% em 2017, diz Ebit
Por Natália Scalzaretto
SÃO PAULO (Reuters) - O mercado de varejo eletrônico no Brasil deve crescer 10 por cento em 2017, menos que a expansão de 12 por cento esperada anteriormente devido à redução no valor médio gasto pelos consumidores, informou nesta quarta-feira a consultoria Ebit.
Mas o retorno a um crescimento de dois dígitos no ano, impulsionado pela alta de 7,5 por cento em vendas do primeiro semestre, é considerado positivo pela Ebit, que ressaltou o aumento no número de pedidos como sinal de recuperação da economia.
"O tíquete médio reduzir é uma conseqüência da baixa de preços. O fato é que a gente colocou uma estimativa muito realista, mas vai depender muito do segundo semestre", disse o presidente-executivo da Ebit, Pedro Guasti, em evento em São Paulo.
Para 2017, a consultoria projeta alta de 6,5 por cento no número de pedidos no e-commerce, para 113 a 114 milhões. O tíquete médio das encomendas deve ficar em torno de 431 reais, 3,3 por cento acima do nível de 2016.
O reaquecimento da economia, com a desaceleração da inflação e estabilização da taxa de desemprego, também foi citado como um fator positivo para o setor.
“Com a economia se recuperando agora a partir do segundo semestre e muito possivelmente com as datas comemorativas e também a demanda reprimida com dois anos de recessão (...), a gente acredita que será um segundo semestre muito bom”, disse Guasti.
Mantida a tendência de retomada e um PIB positivo, de 2 a 2,5 por cento, a expectativa da Ebit para 2018 é que o mercado de varejo eletrônico cresça entre 15 e 20 por cento, segundo Guasti.
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