BNDES busca derrubar Wesley Batista do comando da JBS
SÃO PAULO, 25 Ago (Reuters) - O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ajudou a impulsionar a carreira do presidente-executivo da JBS, Wesley Batista, de dono de açougue até chegar a ser o magnata da carne mais poderoso do mundo. Agora o banco está fazendo de tudo retirá-lo da companhia.
Um acordo de delação premiada em maio, que expôs a propensão da bilionária família Batista a subornar políticos, levou a BNDESPar, braço de investimento do banco estatal, a buscar retirá-lo da JBS. O banco culpou sua conduta pela queda de 28% do valor das ações da empresa neste ano.
Ambos os lados estão aumentando seus esforços para influenciar os acionistas da JBS antes da assembleia geral em 1º de setembro, que decidirá o destino de Wesley, que está no comando da empresa desde janeiro de 2011 --quando substituiu o seu irmão mais novo Joesley.
O confronto é uma lembrança das relações próximas do governo brasileiro com a JBS e a família Batista, e o apoio que Wesley ainda possui entre alguns acionistas. Além da saída de Wesley da presidência-executiva, os acionistas também votarão resoluções para processar o CEO e outros executivos.
Embora o resultado seja difícil de prever, quase uma dúzia de banqueiros, insiders e investidores da empresa, que pediram para permanecer anônimos, disseram que ficaram céticos com o argumento de Wesley, feito em reuniões com investidores em Nova York este mês, de que somente ele é capaz de finalizar duas vendas de ativos e listar em bolsa a subsidiaria dos Estados Unidos no próximo ano.
(Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro e Tatiana Bautzer em São Paulo)
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