Líder da base diz que votação da meta poderá ser adiada nesta terça-feira
BRASÍLIA (Reuters) - O líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES), afirmou nesta segunda-feira que a prioridade dos deputados nesta semana será a votação da reforma política e, diante do fato de o governo já ter encaminhado o Orçamento ao Congresso sem revisão da meta fiscal e ainda haver um feriado, a conclusão da votação da nova meta fiscal poderá ser novamente adiada.
Há uma sessão do Congresso marcada para terça-feira a fim de tentar finalizar a votação do projeto que revisa as metas fiscais deste ano e de 2018, ambas para um déficit de 159 bilhões de reais. O presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse mais cedo não ter "dúvida" de que haverá quórum para concluir essa votação.
"Não são pautas simples, a meta fiscal é uma pauta que interessa mais ao governo, enquanto a reforma política interessa mais ao Congresso", disse Lelo à Reuters.
O líder disse que "politicamente" a meta já está votada. Isso porque os dois destaques ao projeto que ainda precisam ser votados não dizem respeito a esse conteúdo, tratam de uma eventual realização de auditoria na dívida externa. Lelo disse que, como o governo enviou o Orçamento no prazo legal limite, 31 de agosto, não há diferença de a revisão da meta ser votada esta semana ou posteriormente.
O governo remeteu ao Legislativo o orçamento de 2018 com a meta defasada, de 129 bilhões de reais --um déficit 30 bilhões de reais menor do que a meta revisada em tramitação no Congresso.
Lelo disse ainda que esta semana é "curta", com o feriado da Independência na quinta-feira, e há parlamentares que não devem comparecer ao Congresso nos próximos dias.
(Reportagem de Ricaro Brito)
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