Deputados ainda tentam acordo para reforma política, mas votação corre risco de ficar para próxima semana
BRASÍLIA (Reuters) - Deputados ainda tentavam, nesta quarta-feira, costurar um acordo para votar a primeira das propostas da reforma política, mas diante da tendência de não haver consenso nesta quarta, o tema corre o risco de ficar para a próxima semana, avaliou uma fonte parlamentar.
A ideia dos deputados --e do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que iria se reunir com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes-- era iniciar a análise da reforma política por uma PEC que altera o sistema eleitoral para a escolha de deputados e vereadores, além de criar um fundo de financiamento eleitoral abastecido com recursos públicos.
O problema é que não há consenso sobre o sistema a ser adotado, e por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), são exigidos os votos de 308 dos 513 deputados para que qualquer opção seja aprovada. Boa parte do plenário defende o chamado distritão, modelo majoritário em que são eleitos deputados os mais votados no Estado.
Mas como não há apoio suficiente para passá-lo no plenário, tentam articular sua votação com a de outros temas, como o fundo eleitoral e a cláusula de barreira, inserida em uma outra PEC para a qual, teoricamente, haveria acordo.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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