Desestatização da Eletrobras deve atrair mais fundos do que empresas do setor, avalia CEO
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A operação de desestatização da Eletrobras deve atrair mais o interesse de grandes fundos e investidores nacionais e globais do que de companhias do setor elétrico, dado o interesse do governo de pulverizar o capital da estatal, disse o presidente-executivo da empresa, Wilson Ferreira Jr.., nesta sexta-feira.
"Investidor estratégico (empresa de energia pode entrar), não é proibido, mas a lógica de investidor estratégico é ser controlador da empresa e de ser o dono para colocar a lógica dele", disse o presidente da estatal a jornalistas em evento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O modelo de privatização da Eletrobras em estudo no governo prevê limitar a participação que os acionistas privados poderão ter no bloco de controle da companhia a um máximo de 10 por cento, disse nesta sexta-feira o ministro interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, em debate sobre a estatal na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
"Quem faz IPO ou 'follow on', que é o que vamos fazer, quem compra isso, quem compra é um investidor financeiro do tipo fundos de infraestrutura, fundos de países emergentes e fundos de energia", complementou Ferreira Jr..
O mundo, segundo o executivo, tem hoje cerca de 250 grandes fundos globais.
O governo espera realizar a operação de pulverização do capital da Eletrobras até junho do ano que vem, e o executivo admitiu que a data próxima às eleições de 2018 aumenta a "complexidade" da desestatização.
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