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BCE e Espanha impulsionam bolsas europeias

26/10/2017 14h52

LONDRES (Reuters) - As ações européias fecharam em alta nesta quinta-feira, após baterem as mínimas de quatro semanas, impulsionadas pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter os limites ao estímulo abertos e as esperanças de um avanço na crise catalã, enquanto os resultados do terceiro trimestre desencadearam movimentos acentuados em ações individuais.

O índice pan-europeu de referência STOXX 600 subiu 1,07 por cento, para 391 pontos, com fortes ganhos na maioria dos setores e mercados, particularmente na Alemanha, onde o DAX tocou a máxima história de fechamento, com alta de 1,4 por cento.

A queda do euro deu aos papéis europeus seus maiores ganhos em mais de seis semanas, com Mario Draghi, do BCE, dizendo que o banco estenderá suas compras de ativos até pelo menos setembro de 2018, em ritmo reduzido.

"Qualquer coisa que sugira que o euro não vai subir em linha reta é potencialmente uma boa notícia para as ações europeias", disse à Reuters o diretor global de estratégia da State Street, Michael Metcalfe.

Embora os mercados acionários tenham visto pouca volatilidade recentemente, a última temporada de divulgação de resultados disparou alguns movimentos exagerados.

A Nokia foi a empresa com maior queda no STOXX, recuando 17,5 por cento após ter divulgado resultados trimestrais mais fracos que o esperado.

Grandes prejuízos foram ofuscados por oscilações em território positivo, como as da fabricante de chips franco-italiana STMicroelectronics, que encerrou o dia com alta de 12 por cento após elevar sua previsão para o ano todo.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,53 por cento, a 7.486 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,39 por cento, a 13.133 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,50 por cento, a 5.455 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,61 por cento, a 22.807 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,92 por cento, a 10.347 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,62 por cento, a 5.402 pontos.

(Por Julien Ponthus e Helen Reid)