Temer sanciona aumento de royalties para minério de ferro
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Michel Temer sancionou texto aprovado pelo Congresso Nacional que aumentou os royalties para a produção de minério de ferro, principal produto do setor de mineração do Brasil, de acordo com publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira (19).
Pelo texto aprovado no Senado, que foi à sanção presidencial, o minério de ferro passará a ter alíquota de 3,5%, ante 2% previamente, numa elevação que causou queixas da mineradora Vale, maior produtora global de minério de ferro.
O minério de ferro é responsável por 75% da produção mineral do país.
Minas de alto custo
A Vale afirmou que o aumento dos royalties compromete a manutenção e a operação de minas de alto custo do país, e tinha esperança de que o presidente Temer vetasse as alterações feitas no texto original da reforma.
No entanto, segundo o DO, decreto do presidente da República, a ser publicado em até 90 dias a partir da promulgação da lei, estabelecerá critérios para reduzir a alíquota do minério de ferro em determinados casos.
A redução poderá ocorrer excepcionalmente mediante demanda devidamente justificada de 3,5% para até 2%, "com objetivo de não prejudicar a viabilidade econômica de jazidas com baixos desempenho e rentabilidade em razão do teor de ferro, da escala de produção, do pagamento de tributos e do número de empregados".
"A decisão e o parecer técnico da entidade reguladora do setor de mineração relativos à redução da alíquota da CFEM (royalty)... serão divulgados em seu sítio oficial na internet, e a redução somente entrará em vigor 60 dias a partir da divulgação", traz a publicação no Diário Oficial.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.