Senado dos EUA aprova reforma tributária e projeto volta à Câmara para nova votação
Por David Morgan e Amanda Becker
WASHINGTON (Reuters) - O Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei sobre impostos de 1,5 trilhão de dólares nas primeiras horas desta quarta-feira, deixando o Partido Republicano e o presidente Donald Trump mais perto da maior reforma do código tributário dos Estados Unidos em mais de 30 anos.
A vitória, entretanto, não acontecerá sem constrangimentos para os republicanos, que escorregaram em um empecilho processual de último minuto que os forçou a marcar uma nova votação pela Câmara dos Deputados.
Os republicanos minimizaram o erro.
"Ouçam, as pessoas cometem besteiras. Um membro da equipe cometeu besteira. Não é o fim da civilização ocidental", disse o senador republicano John Kennedy à MSNBC na terça-feira.
O diretor de assuntos legislativos da Casa Branca, Marc Short, comentou a necessidade de nova votação pela Câmara: "Não acho que seja incomum para uma grande legislação como essa."
Os democratas, que se opuseram ao projeto de lei, afirmaram que isso foi um reflexo do processo apressado e sigiloso que os republicanos usaram ao desenvolver a medida.
Entre os principais componentes do projeto de lei estão cortes de impostos para empresas e contribuintes mais ricos e uma reforma de como os Estados Unidos taxam empresas multinacionais.
O projeto oferece reduções temporárias das alíquotas para algumas pessoas e famílias, ao mesmo tempo em que reduz com força o número de norte-americanos que discriminam deduções em suas declarações e reduz o número e escopo de muitas deduções disponíveis.
A Câmara dos Deputados aprovou o pacote de impostos na terça-feira à tarde, enviando o projeto ao Senado, onde uma autoridade da Casa determinou que três dispositivos da lei tinham que ser removidos. Eles foram, e o Senado aprovou o projeto por 51 a 48.
As mudanças feitas pelo Senado, embora pequenas, significam que outra votação na Câmara é necessária, e ela deve acontecer nesta quarta-feira, sendo esperada uma aprovação. O projeto de lei seguirá então para sanção de Trump.
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