ENTREVISTA-Paquistão quer vender companhia aérea nacional antes de eleição
Por Drazen Jorgic
ISLAMABAD (Reuters) - O Paquistão tentará privatizar sua companhia aérea nacional antes das eleições gerais este ano, disse o ministro de Privatizações do país, Daniyal Aziz, num momento em que o partido governista busca retomar as vendas de negócios estatais.
A Pakistan International Airlines (PIA), que está perdendo dinheiro e participação de mercado para rivais do Golfo como a Etihad e a Emirates, foi atingida por uma turbulência em sua gestão nos últimos anos e um acidente aéreo em 2016 que deixou 47 mortos.
A privatização de empresas deficitárias que estavam drenando o Tesouro era uma prioridade para o partido Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N, em inglês), quando chegou ao poder em 2013.
A PIA estava entre as 68 estatais propensas a privatização, em troca de um pacote de 6,7 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI), que ajudou o Paquistão a evitar um calote em 2013.
Apesar de algum sucesso inicial, o processo ficou estagnado em 2016 após protestos de funcionários causarem prejuízos às operações da PIA e o governo aprovou uma lei que tornou efetivamente impossível a privatização da companhia aérea.
Mas Aziz, presidente da Comissão de Privatização, disse à Reuters que novos planos foram projetados para a venda da PIA e ele levará as propostas para o comitê de privatização do gabinete, presidido pelo primeiro-ministro paquistanês, Shahid Khagan Abbasi.
“O próximo passo é ir ao comitê do gabinete... e isso é iminente, talvez até na próxima semana”, disse Aziz em seu escritório em Islamabad esta semana.
Os novos planos focam na cisão da companhia, com a separação do principal negócio de aviação das operações secundárias, como serviços de buffet, hotéis e manutenção, disse Aziz. A companhia aérea seria então vendida.
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