CMN faz novo ajuste em regras para aplicação de fundos de pensão brasileiros no exterior
SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) promoveu novos ajustes nas regras sobre exposição do patrimônio de fundos de pensão brasileiros a ativos no exterior, com o objetivo de facilitar o acesso a fundos de investimentos já existentes.
Os limites máximos foram mantidos, com a exigência de novas regras para os fundos constituídos fora do país em relação a experiência mínima de cinco anos e um mínimo de 5 bilhões de dólares administrados. A exposição máxima a um único fundo de investimento foi reduzida de 25 por cento para 15 por cento, com prazo mínimo de 12 meses.
Com isso, o CMN excluiu outras regras, como o limite máximo de 5 por cento de exposição a um único emissor privado no exterior, a vedação a investimento em fundos alavancados e a barreira de investir apenas em fundos constituídos no exterior com classificação de risco de grau de investimento.
A decisão do CMN desta quinta-feira ajusta normas adotadas em novembro, depois de conversas com operadores do mercado demonstrarem que eram de difícil implementação, informou o Ministério da Fazenda em comunicado. [nE6N1ND038]
(Por Iuri Dantas)
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