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Estácio vê maior concorrência em ensino à distância, mas considera segmento estratégico para crescer em 2018

16/03/2018 10h43

SÃO PAULO (Reuters) - A Estácio Participações vê o ensino à distância como uma unidade de negócios estratégica e continuará buscando crescer neste segmento em 2018, embora o novo marco regulatório tenha acirrado a concorrência entre as instituições, afirmou nesta sexta-feira o presidente da companhia, Pedro Thompson.

"Em relação ao preço em EAD, é uma verdade absoluta que vai ser mais competitivo, mas estamos conseguindo impor nosso ticket médio, ampliar polos e manter uma captação saudável e dentro do esperado", disse o executivo.

A companhia encerrou 2017 com 394 polos EAD, um aumento de 88,5 por cento em relação aos 209 no fim de dezembro de 2016. Por outro lado, a companhia reduziu o número de campi a 93 no quarto trimestre, ante 97 um ano atrás.

Segundo Thompson, o principal desafio para as empresas de educação superior no país este ano será a receita, e a postura conservadora da Estácio em termos de precificação será visível no primeiro trimestre.

"2018 continuará sendo um ano de muito trabalho para Estácio, principalmente nas frentes para ganhos de eficiência", contou o presidente.

A companhia reportou na noite de quinta-feira um prejuízo líquido de 12,8 milhões de reais no quarto trimestre, ante lucro líquido de 124,3 milhões de reais no mesmo intervalo de 2016, em um resultado afetado por eventos não recorrentes e reestruturação interna. Excluindo itens extraordinários, a segunda maior empresa de ensino superior do país lucrou 180,2 milhões de reais entre outubro e dezembro, conforme material de divulgação do balanço.

Às 10:41, as ações da Estácio subiam 4,07 por cento, cotadas a 34,76 reais, figurando entre os destaques positivos do Ibovespa, que subia 0,24 por cento.

(Por Gabriela Mello; Edição de Raquel Stenzel)